sexta-feira, 26 de agosto de 2011

III Olimpíada Nacional em História do Brasil - Post 1

Acabamos de fazer a II Fase da Olimpíada...

Comentários da I Fase:
A Prova inicial foi num nível relativamente fácil, questões com alternativas que poderiam ser marcadas facilmente sem perda de pontos. A Tarefa foi um questionário socioeconômico onde foram perguntadas informações pessoais.

Os documentos estão no seguinte link: http://olimpiada.museudeciencias.com.br/3-olimpiada/documentos/index.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

III Olimpíada Nacional em História do Brasil - Post 1

Eu (Gustavo Henrique) e Alex Mendes, ambos escritores deste Blog, estamos participando da "III Olimpíada Nacional em História do Brasil" e vamos postar algumas postagens fazendo comentários sobre algumas das provas...

Foto da Nossa Equipe:
Alex Mendes       Mylena Santos Gustavo Henrique

Site da Olimpíada: http://olimpiada.museudeciencias.com.br/3-olimpiada/inicio/index.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

DITADURA MILITAR: Anos de Chumbo contados sob a perspectiva dos Agentes da Repressão

Memórias de Um Agente da Repressão
(por Conexão Repórter - SBT)

Os agentes da repressão se autodenominam patriotas que apenas cumpriram ordens, que usaram táticas de guerra para salvar o país do comunismo. Para um outro Brasil são frios torturadores e, muitas vezes, assassinos, que sob o pretexto de combater diferentes visões políticas, lançaram o país em uma barbárie sem precedentes na historia nacional. Quem são eles? O que pensam? Como convivem com atos que cometeram? Não se trata da luta do bem contra o mal. Se trata da história de uma época que ainda está longe de cicatrizar, com suas contradições, heroísmos ingênuos, manipulações, traições e abusos.

31 de março de 1964. O Brasil mergulha no período mais sombrio de sua história. Uma junta militar promove o golpe e todos os brasileiros perdem os seus direitos civis. Entre 1964 e 1985, o Brasil é governado pelos militares. Durante esse período, as instituições democráticas sofrem restrições. As liberdades individuais são limitadas e a imprensa censurada.O Ato institucional nº 5 fecha o Congresso, caça o mandato de políticos e suspende as garantias constitucionais. Por uma década, o AI 5, de dezembro 1968, marca o inicio da fase mais feroz dos 21 anos de ditadura.


Segundo estimativas de ongs e órgãos não oficiais e pesquisadores entre 500 e 700 militares estão na lista de pessoas acusadas da prática de tortura durante o regime militar. As informações são sempre desencontradas. Abrir os arquivos da ditadura e punir ainda é delicado demais para uma nação, onde tentam conviver uma presidente que foi guerrilheira presa e torturada e setores das forças armadas, que ainda conservam rastros, discretos ou não, da máquina que um dia se dedicava a reprimir a qualquer preço.

Durante três meses percorremos o Brasil atrás dos agentes da máquina de repressão. Apesar de todas evidências que incluem relatos detalhados de vítimas, nas conversas informais a imensa maioria nega a imprensa que um dia torturou e a serviço do regime militar. Até descobrirmos em Porto Velho, num Brasil totalmente afastado dos grandes centros, o agente especial da Polícia Federal dos anos de chumbo, que mesmo acusado de cometer atrocidades tem orgulho do que fez. Ele aceita contar o seu lado da história. João Lucena Leal é um homem que conhece como poucos os porões da ditadura. A memória dele mostra-se impecável, mas a saúde está visivelmente abalada, consequência de de um recente ataque do coração. Dificil imaginar que por trás do jeito bonachão, se esconde um agente que segundo suas vítimas, torturava impiedosamente para conseguir as informações que o regime queria. Foram dois dias acompanhando seus passos. Pelo menos quatro horas de conversas gravadas. Momentos tensos, angustiantes e reveladores. Ele é capaz de narrar seus atos como agente da ditadura com coragem, sinceridade e riqueza de detalhes e, minutos depois, mudar a expressão e passar a negar tudo.


João Lucena Leal era o agente Lucena da Policia Federal de Fortaleza, durante a ditadura militar. Frio e implacável era sempre escalado para as missões especiais. Comandava os trabalhos para extrair de presos politicos as informações. Não media esforços ou limites. Orgulha-se do cumprimento rigoroso das missões. Por isso foi escolhido para missões espinhosas como sequestros. Testemunhou e participou diretamente dos momentos mais criticos dessa época. Em Fortaleza, localizamos os que acusam João Lucena Leal de praticar atos impensáveis de tortura. Locais, documentos e depoimentos resgatam dias sombrios.

A definição de tortura nos dicionários é auto-explicativa de um período da história do Brasil. Tortura é a imposição de dor física ou psicológica por crueldade, intimidação, punição, para obtenção de uma confissão, informação ou simplesmente por prazer da pessoa que tortura. A tortura é caracterizada com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

Coronel Sebastião Curió também foi um personagem importante da época da ditadura. Foi o militar que comandou as operações no Araguaia. Na época, capitão e depois major do exército, foi homenageado pelo governo militar pela vitória contra a guerrilha comunista, mas seus inimigos o chamam como o carrasco do Araguaia. Um homem capaz de torturar e executar prisioneiros. Nós o localizamos em sua casa em Brasília. No início se nega a dar entrevista. Depois, desoluto, aceita contar o seu lado da história. Mostra orgulhoso condecorações por bravura. E então começa a revelar os segredos do Araguaia. As questões mais incômodas o tiram de seu ponto de equilíbrio.


Brasília, fim de uma tarde de março. Numa casa confortável encontramos com o homem reconhecido como uma das principais faces dos 21 anos do governo militar. Jarbas Gonçalves Passarinho, 91 anos. Durante 29 anos atuou como militar, chegou a tentente coronel e 32 na vida pública. Mostra orgulhosamente as medalhas de quem serviu a todos os governos militares. Na época era considerado um super ministro. Jarbas Passarinho foi signatário do polêmico AI5, símbolo de uma era de repressão. Ele conhece como poucos os anos da ditadura. O milagre brasileiro, o AI 5, a tortura, a guerrilha, a máquina da repressão. Ele não se esquiva de nenhuma dura questão.

Assista à reportagem completa clicando aqui, para a parte 1 e para parte 2.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A Comuna de Paris (séc. XIX - 1871)

   Em homenagem, mais uma vez, ao meu grande professor, historiador e amigo GUSTAVO PESSOA.
   A Comuna de Paris é considerada por muitos, o primeiro governo operário do mundo (1871). Lendo um pouco sobre o assunto, percebi que foi uma espécie de "ensaio" para a REVOLTA BOLCHEVIQUE de 1917. Para ler um pouco mais sobre esse assunto clique aqui.
   Para inicarmos uma discussão mais aprofundada sobre a Comuna, vamos ver os precedentes neste texto do site de pesquisa: Wikipédia.

"Precedentes
   A população francesa já havia enfrentado, após a Revolução Francesa, uma revolta em Fevereiro de 1848, responsável por destituir o "rei burguês" Luís Filipe d'Orleans, dando fim à Monarquia de Julho e instaurando a Segunda República Francesa.Entretanto, após um golpe de Estado por Luís Bonaparte, conhecido como "O Outro 18 de Brumário", Bonaparte instaura o Segundo Império Francês e se proclama Napoleão III. No governo de Napoleão III a França se envolveu em atritos constantes com a Prússia, relacionados à sucessão espanhola (veja Guerra Franco-Prussiana). Com um telegrama falsificado por Otto Von Bismarck, extremamente ofensivo ao povo francês, Napoleão III declara guerra à Prússia.
   No entanto, o exército prussiano estava mais bem preparado, vencendo facilmente os franceses. O imperador francês é feito prisioneiro em Sedan. Com isso, é proclamada a Terceira República Francesa legitimando um Governo Provisório de Defesa Nacional para o qual Louis Adolphe Thiers é eleito o novo presidente." -x-

A Tomada do Poder pela Comuna
   Desde a Revolução Francesa (1789), formou-se na França o que se chamava de "Guarda Nacional", uma espécie de milícia formada por populares para "vigiar" o governo francês (Luís XVI). Quando Thiers assume o poder do país (Governo Provisório de Defesa Nacional), o governo está muito enfraquecido (em termos de armas), afinal ele teve que entregar a maior parte de seu exército permanente bem como suas armas à Prússia (Alemanha).
   Sendo assim, o único grupo forte era a Guarda Nacional, que na época era formado principalmente pelo operariado francês. A Guarda, vendo a situação de tensão provocada pelo exército alemão, que estava prestes a atacar a qualquer momento, toma de assalto a prefeitura assim o poder de Paris. Como os franceses gostam de tomar não? (Primeiro a Bastilha, agora com a Prefeitura de Versalhes, noossa!)
   O acordo era: o governo deveria manter contato com Paris até 18 de março. Porém, contudo e todavia Thiers manda desarmar a Guarda Nacional numa operação sigilosa durante a madrugada daquele dia. Porém, contudo e todavia, a desarmada não houve, pois a represália ocorreu (inclusiva a população parisiense participou), e aí, caro leitor, Paris tornou-se independente politicamente com a eleição e declaração da Comuna, em 28 de março.
   Num episódio ridículo, a Assembleia de Versalhes (governo do país), assina um acordo de paz com a Alemanha e o Rei assume como Imperador de Versalhes.

Atitudes da Comuna
   Estava formado o caos político: de um lado o Alemão doido e do outro o Povo Parisiense (incluído nesse grupo: operários, artesãos, populares, ...). Qual foi a melhor saída encontrada? Eleições Diretas. E advinha quem ganhou a maioria dos cargos? Num foi que foram os membros da Comuna.
   Aí começou o sonho de qualquer comunista, aqui estão listados algumas medidas tomadas pela Comuna de Paris:

1.O trabalho noturno foi abolido;
2.Oficinas que estavam fechadas foram reabertas para que cooperativas fossem instaladas;
3.Residências vazias foram desapropriadas e ocupadas;
4.Em cada residência oficial foi instalado um comitê para organizar a ocupação de moradias;
5.Todas os descontos em salário foram abolidos;
6.A jornada de trabalho foi reduzida, e chegou-se a propor a jornada de oito horas;
7.Os sindicatos foram legalizados;
8.Instituiu-se a igualdade entre os sexos;
9.Projetou-se a autogestão das fábricas (mas não foi possível implantá-la);
10.O monopólio da lei pelos advogados, o juramento judicial e os honorários foram abolidos;
11.Testamentos, adoções e a contratação de advogados se tornaram gratuitos;
12.O casamento se tornou gratuito e simplificado;
13.A pena de morte foi abolida;
14.O cargo de juiz se tornou eletivo;
15.O calendário revolucionário foi novamente adotado;
16.O Estado e a Igreja foram separados; a Igreja deixou de ser subvencionada pelo Estado e os espólios sem herdeiros passaram a ser confiscados pelo Estado;
17.A educação se tornou gratuita, secular, e compulsória. Escolas noturnas foram criadas e todas as escolas passaram a ser de sexo misto;
18.Imagens santas foram derretidas e sociedades de discussão foram adotadas nas Igrejas;
19.A Igreja de Brea, erguida em memória de um dos homens envolvidos na repressão da Revolução de 1848 foi demolida. O confessionário de Luís XVI e a coluna Vendome também;
20.A Bandeira Vermelha foi adotada como símbolo da Unidade Federal da Humanidade;
21.O internacionalismo foi posto em prática: o fato de ser estrangeiro se tornou irrelevante. Os integrantes da Comuna incluíam belgas, italianos, poloneses, húngaros;
22.Instituiu-se um escritório central de imprensa;
23.Emitiu-se um apelo à Associação Internacional dos Trabalhadores;
24.O serviço militar obrigatório e o exército regular foram abolidos;
25.Todas as finanças foram reorganizadas, incluindo os correios, a assistência pública e os telégrafos;
26.Havia um plano para a rotação de trabalhadores;
27.Considerou-se instituir uma Escola Nacional de Serviço Público, da qual a atual ENA francesa é uma cópia;
28.Os artistas passaram a autogestionar os teatros e editoras;
29.O salário dos professores foi duplicado.

(Fonte: Jornal mostrado abaixo - Versão traduzida)

Decaída
   40 dias depois começou a chamada "Semana Sangrenta". Versalhes e Alemanha se juntaram para derrotar os communards, como eram chamados os membros da Comuna. Aí minha gente não escrevo mais nada só mostro essa imagem que resume bem o que aconteceu:

CONCLUSÃO
    Para aqueles que já viram alguma coisa sobre 1ª Guerra e Revolução Russa, perceberam algumas semelhanças destes 3 fatos. Quem quer dar uma olhada sobre 1ª Guerra e Revolução Russa, assista:

Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comuna_de_Paris

http://www.espacoacademico.com.br/002/02col_boito.htm

sábado, 1 de janeiro de 2011

O Evangelho de Judas



by Conexão Repórter (SBT)

Ele é o homem mais odiado da história. O apóstolodo que traiu Jesus Cristo. Por séculos, o nome dele foi sinônimo de traição e enganação. Judas Iscariot. Agora, escondido por aproximadamente 2 mil anos, um antigo evangelho emerge das areias do Egito e mostra uma história diferente. Uma história que pode mudar nossas mais profundas crenças. Um documento que desmente a história que Cristo teria sido traído pelas costas. Aqui, o traidor se torna o herói. Além disso, Jesus teria organizado sua própria execução.

Assista à reportagem: